segunda-feira, 31 de março de 2008

Geleira gigantesca se desprende da Antártica

Foi notícia na última semana, o desprendimento de um bloco gigantesco do gelo "eterno" da Antártica. Veja notícia de 26.03.2008, que pode ser encontrada em:
Uma geleira gigantesca se desprendeu do continente antártico e pode desaparecer em 15 anos. O alerta do grupo de pesquisadores britânicos da Antártica foi apresentando, nesta quarta-feira, no Painel sobre Aquecimento Global do parlamento europeu, em Bruxelas.
Imagens do início do mês mostram o bloco de 415 km² que se soltou e está derretendo rapidamente. É quase a área de Florianópolis.
Mas a notícia do derretimento de geleiras não é recente. Uma notíca veiculada pela Redação do Portal Terra em: Quarta, 7 de agosto de 2002, 21h01 (e infelizmente não está mais acessível no Portal), trazia uma divulgação do Greenpeace sobre o derretimento de geleiras no Polo Norte. Veja abaixo:

Os tripulantes do navio Rainbow Warrior, do Greenpeace, divulgaram hoje os resultados de uma expedição de documentação sobre as geleiras nas ilhas de Svalbard, no Ártico, que chegam a apresentar um derretimento de até 150 metros por ano devido ao aquecimento climático.
O organização de defesa ambiental emitiu hoje um alerta sobre o derretimento dos glaciares no Ártico. Baseados em fotos do Norwegian Polar Institute que documentaram a evolução nas ilhas, cientistas do Greenpeace disseram que as mudanças são preocupantes.
As ilhas ficam cerca de 600 quilômetros ao norte da Noruega. O nome Svalbard significa "a terra com a costa fria", e cerca de dois terços da área é coberto por glaciares. na ilha de Blomstrandbreen, os blocos de gelo começaram a se retrair por volta de 1900 e perderam cerca de dois quilômetros em 80 anos. Desde 1960, o ritmo do derretimento tem sido de 35 metros por ano, e ainda maior na última década.
O comunicado do Greenpeace afirma que o derretimento é causado pelas altas temperaturas. "Os glaciares estão diminuindo e nós corremos o risco de perdê-los se não reduzirmos drasticamente o efeito estufa", disse a organização. Os glaciares, de acordo com o comunicado, "são um dos mais visíveis e alarmantes sinais de que a mudança do clima é real".

Certamente esta não será a última notícia sobre derretimento. Infelizmente...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Reaproveitar Água da Chuva em Residências

Para reaproveitar a água da chuva é preciso construir um sistema para captação, filtragem e armazenamento da água. A captação é feita com a instalação de um conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada. Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada das impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o líqüido a uma caixa d'água elevada separada da caixa de água potável.
Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem múltiplos usos numa residência. Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga de banheiros e lavagem de roupas. Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes e construir um sistema paralelo ao de água potável.
Algumas empresas, como a catarinense Bella Calha (http://www.acquasave.com.br/acqua/index_acqua.php3?pg=press1), oferecem sistemas completos de aproveitamento de água de chuva. Eles podem ser instalados em casas e prédios já construídos ou ainda em obras. Nos edifícios prontos, o reaproveitamento será para as áreas comuns, já que o custo de criar uma rede paralela de água em cada apartamento torna a empreitada inviável.
Fonte:
Revista Vida Simples Nº 65 (http://revistavidasimples.com.br/)

quarta-feira, 26 de março de 2008

Classificação das águas subterrâneas

RIO DE JANEIRO, 24 de março (Tierramérica: <http://www.tierramerica.info/nota.php?lang=port&idnews=eco&nro=333>).- As águas subterrâneas do Brasil já contam com uma classificação segundo suas características e graus de contaminação, e uma indicação do tipo de uso adequado para cada aqüífero. De acordo com suas características hidrogeoquímicas naturais, as águas serão classificadas em cinco categorias, além da “classe especial” para aqüíferos destinados à preservação de ecossistemas ou alimentação de rios e lagos. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) adotou a medida no dia 12 de março, com o objetivo de controlar e proteger a qualidade desses recursos hídricos, cuja descontaminação é cara e lenta. Antes, as águas subterrâneas eram contaminadas sem que os órgãos estaduais pudessem controlá-las. “Agora poderão promover uma melhor gestão do recurso e fazer sua divisão por zona”, afirmou ao Terramérica a assessora técnica do Conama, Cleidemar Batista.
*Fonte: Inter Press Service.