quarta-feira, 11 de junho de 2008

Projeto Água Quente na Escola



Utilizando materiais que seriam descartados na natureza, o Prof. Paulo A. Weffort desenvolveu um sistema de aquecimento de água autônomo, com baixo custo e que utiliza energia limpa (solar).


Materiais envolvidos: Garrafas "PET" (de refrigerantes), embalagens de leite "longa vida", tubos de PVC e tinta preta. Esse é o material básico, afinal, um dos objetivos do projeto é que ele tenha o menor custo possível, para que possa ser utilizado por qualquer camada da sociedade, no entanto, outros materiais, de qualidade superior, podem ser utilizados - como canos de cobre, etc.


Montagem: O coletor de energia solar é montado em placas de 1 metro quadrado aproximadamente. Cada placa é montada através de um processo simples, porém muito cuidadoso, tendo autonomia para aquecer o equivalente ao consumo de um adulto. As garrafas são cortadas de forma que se encaixem perfeitamente umas nas outras, em fileiras de cinco garrafas. Dentro das mesmas, embalagens de leite longa vida pintadas de preto (para absorver o calor), localizadas logo abaixo do cano de PVC de 1/2″, também pintado de preto, por onde a água circula.


Funcionamento: É muito simples. O sistema é o mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente, conhecidos tecnicamente como termo-sifão. A diferença está no material utilizado. As garrafas PET, embalagens longa vida e alguns metros de canos de PVC são utilizados para confeccionar o painel que serve para a aquecer a água. As embalagens são recortadas e os canos são pintados de preto para absorver a energia solar e transformá-la em calor.
O sistema é montado de forma que o tanque reservatório de água fique acima do captador de luz (energia), criando o desnível necessário para que a água se desloque para o sistema de aquecimento, pela força da gravidade. Ao atingir os canos do aquecedor, a água exposta ao sol é aquecida gradativamente e, devido à mudança na sua densidade, vai subindo pelos canos. Por sua vez, a água fria toma seu lugar na parte mais baixa do sistema, empurrando a água aquecida para cima e fazendo-a deslocar para o tanque. Como a água quente chega ao reservatório pela parte de cima e a água fria sai por baixo, ocorre uma separação natural de águas, dada à diferença de densidade. A água quente não utilizada no reservatório, ao esfriar, irá descer novamente para o sistema de aquecimento, fechando assim o ciclo.


Economia e Ecologia: Este é um sistema de aquecimento ecológico, que tem uma vida útil de aproximadamente 200 anos - tempo para que os materiais utilizados sejam degradados pela natureza. Durante dias ensolarados, entre 10h e 16h, a água aquecida pode atingir 58 graus centígrados, garantindo banho quente para toda a família. Com 200 embalagens longa vida e 200 garrafas PET, pode ser confeccionado um equipamento com capacidade para esquentar água para o banho de quatro pessoas.
A redução no consumo de energia é outro fator importante. Muito recomendado, inclusive, para aquelas instituições sem fins lucrativos, que precisam administrar seus recursos de forma responsável. Cerca de 40% de economia é gerada em água e energia elétrica.

Fonte: Postado em 20 de agosto de 2007 no Blog do Centro Estadual de Educação Supletiva Profª Cecília Dultra Caram, de Ribeirão Preto, http://ceciliacaram.blogspot.com/2007/08/profpaulo-constri-aquecedor-solar.html

terça-feira, 10 de junho de 2008

Histórico dos Recursos Hídricos - II


O Clube de Roma

É formado por um grupo de pessoas ilustres que se reunem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados à política, economia internacional e, sobretudo, ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.
Foi fundado em 1968 por Aurelio Peccei, industrial e acadêmico italiano e Alexander King, cientista escocês.
Tornou-se um grupo muito conhecido em 1972 devido à publicação do relatório elaborado por uma equipe do MIT, contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Meadows, intitulado "Os Limites do Crescimento", que vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas, tornando-se o livro sobre meio ambiente mais vendido da história.
O referido Relatório tratava essencialmente de problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da humanidade tais como: energia, poluição, saneamento, saúde, meio ambiente, tecnologia, crescimento populacional, entre outros.
Utilizando modelos matemáticos o MIT chegou a conclusão que o Planeta Terra não suportaria mais o crescimento populacional devido à pressão sobre os recursos naturais e energéticos e o aumento da poluição, mesmo considerando o avanço das tecnologias.
O atual presidente do grupo é o Príncipe El Hassan bin Talal da Jordânia. Outros membros ativos são Benjamin Bassin, a Rainha Beatriz dos Países Baixos, Juan Luis Cebrian, Orio Giarini, Talal Halman, Javier Solana, Mugur Isărescu, Kamal Hossain, Esko Kalimo, Ashok Khosla, Martin Lees, Roberto Peccei, Maria Ramirez Ribes, Victor A. Sadovnichy, Adam Schaff, Majid Tehranian, Raoul Weiler, Anders Wijkman, e Mikhail Gorbachev.
Fontes:
e o Site Oficial do Clube de Roma: